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CAIRBAL SCHUTEL E O SAMARITANO
Cairbal Schutel, no livro Parábolas e Ensinos de Jesus, retrata a didática do discurso de Jesus em que o Mestre não perdia a oportunidade para enaltecer os pobres, os deserdados, os repudiados pelas seitas dominantes. Tanto nesta, como nas demais parábolas, o objetivo não muda, ou seja, aproveita-se de uma realidade material para evocar as realidades de cunho moral e espiritual. No caso específico desta parábola, Jesus escolhe o Samaritano, considerado desprezado e herético pelos judeus ortodoxos. O interessante, ainda, é que a referida parábola foi proposta a um Doutor da Lei, a um judeu da alta sociedade que, para tentar o Mestre, foi inquiri-lo sobre a vida eterna. O judeu doutor não ignorava os mandamentos, mas não os punha em prática. Do mesmo modo pode-se falar dos sacerdotes, que conheciam perfeitamente a Lei, mas não a punha também em prática. Por fim, diz que o viajante ferido pode ser comparada a Humanidade saqueada de seus bens espirituais e de sua liberdade, pelos poderosos do mundo. (1979, p. 74 a 77)
ALLAN KARDEC E O SAMARITANO
No quadro desta parábola é preciso separar a figura da alegoria. A homens que estavam ainda na infância da espiritualidade, Jesus precisou utilizar-se de imagens materiais, surpreendentes e capazes de impressionar. Mas ao lado dessa parte acessória e figurada do quadro, há uma idéia dominante: a da felicidade que espera o justo e da infelicidade reservada ao mau. Jesus não fala das convenções externas da religião; simplesmente quer exaltar a caridade, o único meio de salvação da alma. É por essa razão que Jesus coloca o Samaritano, considerado herético, acima do ortodoxo que falta com a caridade. (Kardec, 1984, cap. XV, item 2 e 3, p. 198 a 201)
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